A Geração Distribuída é quando o consumidor opta por gerar sua própria energia em um local próximo ao ponto de consumo. Nesse modelo, o usuário não precisa pagar tarifas pelo uso de linhas de transmissão da distribuidora de energia.

A GD é segmentada em duas formas: microgeração e minigeração. A microgeração é caracterizada por centrais geradoras com potência instalada de até 75 kW, onde os custos são assumidos pela distribuidora. Já na minigeração, a potência instalada varia entre 75 e 5.000 kW, e os custos adicionais, como reforço na rede, ficam a cargo do consumidor.

Existem três modelos de GD: autoconsumo local, autoconsumo remoto e geração compartilhada. O autoconsumo local ocorre quando a energia é gerada e consumida no mesmo local. No autoconsumo remoto, a energia é gerada em local diferente, mas dentro da área de concessão da distribuidora. Já na geração compartilhada, uma unidade geradora distribui a energia entre diferentes consumidores por meio de consórcio, cooperativa ou condomínio.

O retorno do investimento em projetos de GD pode variar de acordo com a fonte de energia e o local. Por exemplo, um sistema fotovoltaico residencial pode ter um payback de 3 a 5 anos, dependendo da distribuidora. É importante considerar também a estrutura do telhado para suportar o peso dos painéis solares.